Quem sou eu

Sou jornalista. Trabalhei nos grandes jornais da Imprensa pernambucana e atuo como assessora de Imprensa.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Veja a foto exclusiva de Dinarte

CASO JENNIFER

No dia 17 de fevereiro de 2010 foi encontrado no Km 97 da BR 408, no município de São Lourenço da Mata, o corpo da alemã Jennifer Kloker, 22 anos de idade. A jovem foi morta a tiros. O marido dela, Pablo Tonelli e o sogro Ferdinando Tonelli disseram à polícia que estavam em um carro e a família foi vítima de um assalto.
As investigações apontaram que o crime foi praticado pela própria família de Jennifer. A principal causa seria um seguro de vida no valor de R$ 1,2 milhão que favorecia seu sogro Ferdinando Tonelli.
Pablo e Ferdinando foram presos e, segundo investigação da polícia, a sogra de Jennifer, Delma Freire, teria contratado o vigilante Alexsandro Neves para executar o assassinato. Ambos também foram detidos a pedido da Justiça. Delma não admite culpa.
O caso teve grande repercussão na mídia. Jennifer, que morava na Itália, deixou um filho de apenas 3 anos. A criança voltou para o seu país de origem na companhia da tia Roberta, irmã de Pablo e filha de Delma.

Um dos acusados de planejar o crime, Dinarte de Medeiros (foto), irmão de Delma (por parte de pai), que responde processo em liberdade, concedeu entrevista exclusiva para o
blogdajunha, no escritório de seu advogado Félix Santos.
Dinarte Medeiros, 40 anos, casado e pai de duas meninas revela momentos dramáticos de sua vida, seus sonhos, medos e esperanças...


A INFÂNCIA
D - Minha família era muito pobre. Nasci no Coque e quase morri aos 5 anos de idade vítima de uma enchente. Meu pai me salvou quando a casa onde morávamos já estava inundada. Perdemos o pouco que tínhamos. Fomos morar em Beberibe e depois no bairro do Ibura. Meu pai era um homem trabalhador e sempre cuidadoso com os filhos. Não admitia vadiagem nas ruas e o trabalho estava em primeiro lugar.
Com apenas 10 anos eu já lavava carros na rua, com os meus dois irmãos mais velhos, na antiga rodoviária do Recife, no cais de Santa Rita. Todo o dinheiro ia para as despesas de casa. Meus pais tiveram oito filhos. Ele era motorista de lotação e minha mãe cuidava da casa.
Parei meus estudos ainda no Ensino Fundamental.

UM MOMENTO MARCANTE

D- A morte da minha irmã, aos 21 anos, assassinada na frente de casa, pelo ex-marido. Esse fato, ocorrido há algum tempo, ainda me entristece muito. Lembro-me bem quando um policial chegou lá em casa para que eu fosse reconhecer o corpo. Foi realmente muito difícil para todos nós.

A IRMÃ DELMA

D- Somos irmãos apenas por parte de pai, que teve mais três filhos com a mãe de Delma e depois se separou dela. Eu não tinha nenhuma relação com essa outra família dele. Nós nos conhecíamos de vista e convivemos um pouco quando ela já era casada e morava no Barro com o marido e dois filhos do primeiro casamento. Às vezes passava em sua casa para almoçar, pois era próxima do meu trabalho. Nessa época, ela fazia faculdade em Vitória. Logo depois essa relação foi cortada porque ela viajou para a Itália.
Passamos sete anos afastados. Logo no início fiquei chateado porque pedi que Delma me ajudasse a melhorar de vida e ela não deu a mínima.

O TRABALHO

D- Sou motorista de táxi, faço transporte alternativo e dirijo caminhão. Atualmente estou desempregado e com dificuldades de conseguir um trabalho. Tenho família para sustentar e contas a pagar. A situação não está boa pra mim. Outro dia eu já estava com a farda de uma empresa na mão prestes a pegar no serviço e fui dispensado sem nenhuma explicação. Como respondo processo judicial, tenho dificuldades em conseguir um emprego, pois as empresas pesquisam no site do TJ e encontram o meu nome. Para o patrão, não importa se estou respondendo apenas uma ação penal.

NO DIA DO CRIME

D- Eu estava trabalhando. Está provado. Depois disso me afastei da empresa por cautela. Ando na sombra e assustado com o que possa acontecer. Temo por minha vida. Evito fotos, festas e lugares públicos. Mesmo assim, não falto as audiências, pois sei que meus depoimentos são importantes e servem para elucidar os fatos. Sei que sou inocente.

AS DIFICULDADES

D- Os amigos não são mais os mesmos. Vivo preso e isolado em minha própria casa. Sou considerado o "quinto elemento" e falaram até que o juiz havia decretado a minha prisão. Minha mulher passou mal, a vizinhança ficou curiosa e eu fiquei sem saber o que fazer. Apenas Deus está sendo o meu refúgio e proteção.



Denúncia de irregularidades em licitação

Foi encaminhado à justiça processo contra irregularidades em licitação da Fundação de Cultura da Cidade do Recife na contratação de empresa para o fornecimento, operação, locação, montagem, manutenção e desmontagem dos elementos que compõem a decoração do Carnaval deste ano.
Mesmo com um pedido de impugnação do edital, o Pregão Presencial do processo nº 002/2011 foi realizado pela comissão da Fundação de Cultura. Denúncias apontam também para superfaturamento em valores aprovados para a grande festa de momo, que poderão ocasionar prejuízo aos cofres públicos.

As últimas do reino de Askaban....

A capital do reino se prepara para fazer o maior "carnaval do mundo". Certamente será o maior carnaval do "mundo" do seu burgomestre. Não bastasse a aquisição das lonas mais caras da história (certamente de origem persa) agora é a vez das pontes.
Quem não viu verá (fotos) como as pontes estão decoradas. Cada boneco desse custou R$ 5.500,00 (valor de referência estipulado no edital de licitação da Fundação). Em duas pontes foram colocados 138 bonecos.







Nenhum comentário:

Postar um comentário