Quem sou eu

Sou jornalista. Trabalhei nos grandes jornais da Imprensa pernambucana e atuo como assessora de Imprensa.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CASO JENNIFER - ENTREVISTA COM O ADVOGADO FELIX SANTOS

A PARTIR DE DOMINGO, O ADVOGADO CRIMINALISTA FELIX SANTOS DISCUTIRÁ NESTE BLOG TODAS AS PROVAS DO PROCESSO QUE FIGURA COMO VÍTIMA A ALEMA JENNIFER KLOKER

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Contos

A fúria da jornalista sem o furo I
Talvez não chamasse a atenção se ele não fosse tão belo, não dançasse tão bem e não tivesse aqueles olhos como dois faróis de milha. Era uma noite caliente na danceteria mais freqüentada do reino de Askaban, quando me deparei com aquele “anjo”. Com certeza, o ator americano Richard Gere no filme Dança Comigo não foi mais sex e maravilhoso na fita como aquele homem que estava diante de mim.
Uma mulher quando acha um exemplar desse fica louca. É manchete de jornal. Parece até que o tempo para enquanto a vida passa.  E, pensando naquilo tudo, resolvi me aproximar e fazer um link. Ele, claro, correspondeu. Dançamos a noite toda e não larguei mais esse parceiro para que uma outra mulher não se aproximasse dele como num pool de notícias. Era 1.80 de pura beleza...
Senti várias vezes a firmeza do seu “caráter” e o mel das suas palavras adoçando os meus ouvidos. Não dava mais para ser imparcial diante dele e resolvi fotografar a cena. Parecia que ele era um homem culto. Falava bem. Mais tarde tirei essa dúvida quando disse que era advogado criminalista. A noite parecia uma criança banhada com whisky Johnnie Walker Black.
Fiquei empolgada e tentei um “furo exclusivo”. Porém, para a minha surpresa, a fonte fechou o canal alegando que ia elaborar uma petição, pois o prazo para apresentar a contestação expirava na manhã seguinte. Trocamos e-mail e ficamos de conversar pelo MSN. Recebi um beijo sensual que parecia mais cena de novela das 8, então lembrei dos encontros fatais entre Lázaro Ramos e Camila Pitanga, em Insensato Coração.
O que mais me angustiava eram os desencontros na hora de fechar a pauta. Ele sempre dava uma desculpa e inviabilizava o “furo exclusivo” desejado ardorosamente desde o primeiro encontro. Algo estava errado, mas eu não sabia o que era. O meu faro jornalístico estava comprometido porque eu era uma mulher apaixonada. 
A princípio imaginei editá-lo como casado. Mesmo com essa desconfiança, meu banco de dados não apontava esse risco. Continuei tentando descobrir o que estava acontecendo e não gostava nem de imaginar que ele seria adepto das “coletivas de Imprensa”, quando recebi um convite para jantar no Bargaço, em Boa Viagem. Ele avisou que havia feito a reserva de um vestido na Vert et Rouge, nos Aflitos, e contratado a equipe do Dia da Noiva, em Edelson Cabeleireiro, para que eu ficasse deslumbrante nessa ocasião especial. Fiquei surpresa e curiosa com tanto jabá imaginando que seria o dia do “furo exclusivo”. 
Durante o jantar, que foi glamoroso, ficamos noivos selando o romance com um anel de brilhantes da H. Stern. No final do evento, ele me convidou para ir ao cinema assistir no Shopping Plaza ao pré-lançamento do filme Cisne Negro, com Natalie Potman, que vive uma bailarina mentalmente frágil. Entre uma cena e outra, pensei que eu terminaria a noite frente a frente com o “Oscar”. Para minha decepção, ao término do filme, ele recebeu uma ligação de um cliente em apuros, que estava na DP prestando depoimento sob a acusação de haver ingerido bebida alcoólica ao volante. Mais uma vez o “exclusivo” nem começou...
Nesse período de namoro, o meu editor continuava me cantando e queria destacar meus dotes em “capa de revista” com todos os flashes em cima. Na redação, cruzando informações com meus amigos sobre o gancho do ”furo exclusivo”, um deles, conhecido como “paparazzi”, alertou sobre a virilidade do meu noivo. Logo imaginei que isso era “barriga” dele, pois o mesmo paparazzi sempre insistia em ter uma “exclusiva” comigo.
Marcamos o dia do casamento. Convidei meu editor para ser o padrinho. Meu noivo teve a iniciativa de agendar um jantar em sua residência, na Avenida Boa Viagem, para que os nossos padrinhos se conhecessem.  Fiquei deslumbrada quando cheguei em sua casa. O apartamento, decorado por Romildo Alves, exalava o aroma das rosas vermelhas. A mesa estava impecável e o buffet  de Celinha, incomparável.  
Recebemos os nossos convidados e editamos a festa ao som de violinos. O fechamento desse dia não teve deadline. Dançamos, comemos e bebemos a noite toda. Foi o acontecimento. Quando já estava amanhecendo, meu noivo se dispôs a me levar em casa, pois eu não estava de carro. Para minha surpresa, o editor pediu carona. Então meu noivo me deixou em casa primeiro e depois foi levar o editor, mesmo ele morando mais próximo. Com isso, mais uma vez não dei o “furo”.
Dias depois, ao me encontrar com o “paparazzi”, ele mostrou uma foto que retratava uma estranha intimidade entre o meu noivo e o editor, no Baile dos Artistas, sem que eu soubesse desse encontro. Como chequei na edição de fotografia do jornal que não se tratava de uma montagem, comecei a dar credibilidade ao “paparazzi”. Fiquei sem saber que espaço essa foto ia ocupar na minha página, mas que pelo visto seriam mais de quatro colunas.
Incontinente, procurei o meu noivo em seu escritório, na Ilha do Leite, buscando uma explicação para aquela cena, que imediatamente também provocou um interesse visual em sua secretária, pelo plano de enquadramento dos dois objetos perfuro contundentes em pauta, e foi motivo de risos. Entendi a postura da moça porque sei que essa cultura de curiosidade não é privilégio apenas dos jornalistas. Transtornada e humilhada com o fato retratado, solicitei a secretária que abrisse a agenda, em caráter de urgência, para um esclarecimento. Ela se desculpou e disse que era impossível, pois ele estava em reunião.
Num passe de mágica, abri a porta do escritório e, para minha surpresa, encontrei o meu editor (agora ex) sentado no colo do meu noivo. Perdi o furo e a exclusividade. Ainda procurei orientação jurídica para saber qual o caminho que eu deveria trilhar. O advogado disse que eu poderia ingressar com uma ação cível, objetivando danos morais ou entrar com uma notícia criminal na polícia, por estelionato, em razão de ter sido induzida em erro, havendo o editor levado vantagem em prejuízo alheio.
Para não me expor, resolvi fechar a edição dessa página sem mais esclarecimentos.
Hoje, os dois vivem juntos. Viajam pelo reino de Askaban colhendo assinaturas para obter  apoio popular, visando a legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo.  Inclusive, já assinei a lista. Continuo só, somente só, e sem o furo...

Jornal Arte Urbana

Veja a capa do Arte Urbana, lançado em dezembro de 2010. Vem aí o jornal virtual. aguarde.



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

AGORA SEM PALETÓ

Na última segunda-feira (21), a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE) divulgou que não será mais obrigatório o uso de paletó e gravata durante o trabalho. A medida foi tomada devido o calor que assola o Estado. Creio que a decisão foi muito boa, pois com esse clima quente, as roupas fechadas e escuras sufocam ainda mais. Eis um bom exemplo para os nossos parlamentares.  


Sorria...

COMO UM ADVOGADO TERMINA O NAMORO

Prezada Otaviana de Albuquerque Pereira Lima da Silva e Souza

Face aos acontecimentos de nosso relacionamento, venho por meio desta,na qualidade de homem que sou, apesar de Vossa Senhoria não me deixar demonstrar, uma vez que não me foi permitido devassar vossa lascívia, retratar-me formalmente, de todos os termos até então empregados à sua pessoa, o que faço com supedâneo no que segue:

A) DA INICIAL MÁ-FÉ DE VOSSA SENHORIA:

1.1. CONSIDERANDO QUE nos conhecemos na balada e que nem precisei perguntar seu nome direito, para logo chegar lhe beijando;
1.2. CONSIDERANDO seu olhar de tarada enquanto dançava na pista esperando eu me aproximar.
2.3. CONSIDERANDO QUE com os beijos nervosos que trocamos naquela noite, V.Sa. me induziu a crer que logo estaríamos explorando nossos corpos, em incessante e incansável atividade sexual. Passei então a me encontrar com Vossa Senhoria.

B) DOS PREJUÍZOS EXPERIMENTADOS:

2.1. CONSIDERANDO QUE fomos ao cinema e fui eu quem paguei as entradas, sem se falar no jantar após o filme.
2. 2. CONSIDERANDO QUE já levei Vossa Senhoria em boates das mais badaladas e caras, sendo certo que fui eu, de igual sorte, quem bancou os gastos.
2. 3. CONSIDERANDO QUE até à praia já fomos juntos, sem que Vossa Senhoria gastasse um centavo sequer, eis que todos os gastos eram por mim experimentados, e que Vossa Senhoria não quis nem colocar biquíni, alegando que estava ventando muito.

C) DAS RAZÕES DE SER DO PRESENTE:

3.1. CONSIDERANDO AINDA QUE até a presente data, após o longínquo prazo de duas semanas, Vossa Senhoria não me deixou tocar, sequer na sua panturrilha.
3.2. CONSIDERANDO QUE Vossa Senhoria ainda não me deixa encostar a mão nem na sua cintura com a alegaçãozinha barata de que sente cócegas.

D) DECIDO SOBRE NOSSO RELACIONAMENTO O SEGUINTE:

4.1 . Vá até a mulher de vida vairada que também é sua progenitora, pois eu não sou mais um ser humano do sexo masculino que usa calças curtas e a atividade sexual não é para mim, um lazer, mas sim uma necessidade premente.
4.2. Não me venha com 'colóquios flácidos para acalentar bovinos'(conversa pra boi dormir) de que pensava que eu era diferente.
4.3. Saiba que vou te processar por me iludir aparentando ser a mulher dos meus sonhos, e, na verdade, só me fez perder tempo, dinheiro e jogar elogios fora,além de me abalar emocionalmente.

Sinceramente, sem mais para o momento, fique com meu cordial, 'vá tomar no meio do olho do orifício rugoso localizado na região infero-lombar de sua anatomia' que esse relacionamento já inflou o volume da minha bolsa escrotal!

Dou assim por encerrado o nosso relacionamento, nada mais subsistindo entre nós, salvo o dever de indenização pelos prejuízos causados.

O HOMEM TORNA-SE SER, QUANDO DESCOBRE O DIREITO!
MÁRIO GUERRA

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Veja a foto exclusiva de Dinarte

CASO JENNIFER

No dia 17 de fevereiro de 2010 foi encontrado no Km 97 da BR 408, no município de São Lourenço da Mata, o corpo da alemã Jennifer Kloker, 22 anos de idade. A jovem foi morta a tiros. O marido dela, Pablo Tonelli e o sogro Ferdinando Tonelli disseram à polícia que estavam em um carro e a família foi vítima de um assalto.
As investigações apontaram que o crime foi praticado pela própria família de Jennifer. A principal causa seria um seguro de vida no valor de R$ 1,2 milhão que favorecia seu sogro Ferdinando Tonelli.
Pablo e Ferdinando foram presos e, segundo investigação da polícia, a sogra de Jennifer, Delma Freire, teria contratado o vigilante Alexsandro Neves para executar o assassinato. Ambos também foram detidos a pedido da Justiça. Delma não admite culpa.
O caso teve grande repercussão na mídia. Jennifer, que morava na Itália, deixou um filho de apenas 3 anos. A criança voltou para o seu país de origem na companhia da tia Roberta, irmã de Pablo e filha de Delma.

Um dos acusados de planejar o crime, Dinarte de Medeiros (foto), irmão de Delma (por parte de pai), que responde processo em liberdade, concedeu entrevista exclusiva para o
blogdajunha, no escritório de seu advogado Félix Santos.
Dinarte Medeiros, 40 anos, casado e pai de duas meninas revela momentos dramáticos de sua vida, seus sonhos, medos e esperanças...


A INFÂNCIA
D - Minha família era muito pobre. Nasci no Coque e quase morri aos 5 anos de idade vítima de uma enchente. Meu pai me salvou quando a casa onde morávamos já estava inundada. Perdemos o pouco que tínhamos. Fomos morar em Beberibe e depois no bairro do Ibura. Meu pai era um homem trabalhador e sempre cuidadoso com os filhos. Não admitia vadiagem nas ruas e o trabalho estava em primeiro lugar.
Com apenas 10 anos eu já lavava carros na rua, com os meus dois irmãos mais velhos, na antiga rodoviária do Recife, no cais de Santa Rita. Todo o dinheiro ia para as despesas de casa. Meus pais tiveram oito filhos. Ele era motorista de lotação e minha mãe cuidava da casa.
Parei meus estudos ainda no Ensino Fundamental.

UM MOMENTO MARCANTE

D- A morte da minha irmã, aos 21 anos, assassinada na frente de casa, pelo ex-marido. Esse fato, ocorrido há algum tempo, ainda me entristece muito. Lembro-me bem quando um policial chegou lá em casa para que eu fosse reconhecer o corpo. Foi realmente muito difícil para todos nós.

A IRMÃ DELMA

D- Somos irmãos apenas por parte de pai, que teve mais três filhos com a mãe de Delma e depois se separou dela. Eu não tinha nenhuma relação com essa outra família dele. Nós nos conhecíamos de vista e convivemos um pouco quando ela já era casada e morava no Barro com o marido e dois filhos do primeiro casamento. Às vezes passava em sua casa para almoçar, pois era próxima do meu trabalho. Nessa época, ela fazia faculdade em Vitória. Logo depois essa relação foi cortada porque ela viajou para a Itália.
Passamos sete anos afastados. Logo no início fiquei chateado porque pedi que Delma me ajudasse a melhorar de vida e ela não deu a mínima.

O TRABALHO

D- Sou motorista de táxi, faço transporte alternativo e dirijo caminhão. Atualmente estou desempregado e com dificuldades de conseguir um trabalho. Tenho família para sustentar e contas a pagar. A situação não está boa pra mim. Outro dia eu já estava com a farda de uma empresa na mão prestes a pegar no serviço e fui dispensado sem nenhuma explicação. Como respondo processo judicial, tenho dificuldades em conseguir um emprego, pois as empresas pesquisam no site do TJ e encontram o meu nome. Para o patrão, não importa se estou respondendo apenas uma ação penal.

NO DIA DO CRIME

D- Eu estava trabalhando. Está provado. Depois disso me afastei da empresa por cautela. Ando na sombra e assustado com o que possa acontecer. Temo por minha vida. Evito fotos, festas e lugares públicos. Mesmo assim, não falto as audiências, pois sei que meus depoimentos são importantes e servem para elucidar os fatos. Sei que sou inocente.

AS DIFICULDADES

D- Os amigos não são mais os mesmos. Vivo preso e isolado em minha própria casa. Sou considerado o "quinto elemento" e falaram até que o juiz havia decretado a minha prisão. Minha mulher passou mal, a vizinhança ficou curiosa e eu fiquei sem saber o que fazer. Apenas Deus está sendo o meu refúgio e proteção.



Denúncia de irregularidades em licitação

Foi encaminhado à justiça processo contra irregularidades em licitação da Fundação de Cultura da Cidade do Recife na contratação de empresa para o fornecimento, operação, locação, montagem, manutenção e desmontagem dos elementos que compõem a decoração do Carnaval deste ano.
Mesmo com um pedido de impugnação do edital, o Pregão Presencial do processo nº 002/2011 foi realizado pela comissão da Fundação de Cultura. Denúncias apontam também para superfaturamento em valores aprovados para a grande festa de momo, que poderão ocasionar prejuízo aos cofres públicos.

As últimas do reino de Askaban....

A capital do reino se prepara para fazer o maior "carnaval do mundo". Certamente será o maior carnaval do "mundo" do seu burgomestre. Não bastasse a aquisição das lonas mais caras da história (certamente de origem persa) agora é a vez das pontes.
Quem não viu verá (fotos) como as pontes estão decoradas. Cada boneco desse custou R$ 5.500,00 (valor de referência estipulado no edital de licitação da Fundação). Em duas pontes foram colocados 138 bonecos.